Por meio de parceria com a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação e Universidade Positivo, o Tech Girls está arrecadando equipamentos eletrônicos sem uso. O lixo eletrônico é usado em duas frentes de capacitação de mulheres em situação de vulnerabilidade social.
A primeira é a oficina chamada "Arte em Lixo Eletrônico", que ensina a confecção de acessórios como brincos, pulseiras e colares, que depois são vendidos com a marca registrada Bijouxtechs. A outra envolve cursos profissionalizantes de tecnologia da informação, oferecidos gratuitamente. Na atividade Manutenção de Computadores, as alunas aprendem a consertar equipamentos. Os computadores recuperados são doados para que elas mesmas tenham o equipamento em casa para estudar e fazer vendas pela Internet. Em cinco anos de atuação, a Tech Girls capacitou mais de 590 profissionais nas áreas de hardware, software, programação e assistência técnica de computadores, nas cidades de Curitiba, São Paulo, Taubaté e Florianópolis. De acordo com a Assespro, um decreto em vigor há três anos determina que os municípios brasileiros façam o recolhimento correto do lixo eletrônico. Em 2019, segundo o Ministério do Meio Ambiente, foram coletadas 16 toneladas. No ano seguinte, esse número aumentou para 105 toneladas. Mesmo assim, o descarte irregular de sucata digital continua crescendo no mundo. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no que se refere à América Latina, apenas 3% do lixo eletrônico é descartado de maneira adequada. Os Itens eletrônicos podem ser doados nos campi Ecoville, Santos Andrade e Osório da Universidade Positivo, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.
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Divulgação
Fonte: Assessoria de Imprensa Assespro
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