Impulsionado pelo aumento percentual expressivo na exportação de carne bovina, que alcançou 57%, entre 2023 e 2024, o Paraná continua a liderar o segmento brasileiro de vendas internacionais de proteínas animais. No ano passado, o Estado contribuiu com 25,5% em volume das três principais carnes – bovina, suína e de frango – e com 18% em recursos arrecadados pelo País nas vendas externas.
De acordo com os números divulgados pelo Agrostat , plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha as exportações e importações do agronegócio brasileiro, o destaque em termos de crescimento ficou com a carne bovina. Em 2023, o Paraná embarcou aproximadamente 21 mil toneladas de carne bovina. Em 2024 foram 32,5 mil toneladas. Em recursos financeiros o aumento foi de um pouco mais de US$ 90 milhões para US$ 138 milhões nesse segmento. No ano passado, alguns novos mercados se interessaram pela carne paranaense, como Alemanha, Angola, Camboja, Espanha, Gana, Líbia e México. Em volume total de exportação, a carne de frango, da qual o Paraná é o maior produtor e maior exportador, continua no topo. Foram enviados pouco mais de 2,2 milhões de toneladas aos países parceiros comerciais, resultado 4% superior a 2023. A carne suína do Estado trouxe 13% a mais de riqueza monetária, com a entrada de mais de US$ 423,6. O aumento foi proporcionado pelos mercados tradicionais, com alguns países se destacando, como as Filipinas. A Argentina também teve aumento expressivo, passando de 8 mil toneladas para 13 mil toneladas. Além dessas três proteínas animais que dominam a pauta de exportações do segmento no Brasil e no Paraná, o peixe tem ocupado cada vez mais o gosto internacional. Em 2023 o Paraná havia exportado 5,2 mil toneladas, com arrecadação de US$ 18,6 milhões. No ano passado o volume ultrapassou 7,6 mil toneladas (47% a mais), enquanto o valor foi para aproximadamente US$ 35 milhões (87% de acréscimo). Os dois principais compradores dos peixes paranaenses foram os maiores responsáveis pelo crescimento: Estados Unidos e Canadá.
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Jaelson Lucas / Arquivo AEN
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