Uma pesquisa inédita no Brasil está analisando se a produção de tilápias em tanques-redes afeta a qualidade da água e a biodiversidade do Reservatório de Itaipu. O estudo, que começou em 2017, deve ser concluído em 2024. Ontem (17), foi feita a 3ª despesca, ou retirada dos peixes, da Unidade de Pesquisa em Tanque-rede em São Miguel do Iguaçu (PR).
Foram retiradas cerca de 20 toneladas de tilápias que fizeram parte do estudo e, posteriormente, serão distribuídas gratuitamente às escolas públicas, aos abrigos de idosos e às comunidades indígenas da região. Os resultados do estudo podem ajudar, no futuro, a regulamentar a produção de tilápias em tanques-redes, ampliando os usos múltiplos do Reservatório de Itaipu. A despesca marca o fim de um ciclo de produção e acontece cerca de oito meses após os peixes novos serem colocados nos tanques-redes. A Unidade de Pesquisa tem 29 tanques-redes. Para fazer a retirada de todas as tilápias, são utilizados puçás e até um guindaste que leva os peixes para dois caminhões. Todo o trabalho leva cerca de seis horas. O lote de peixes será beneficiado na unidade da Copacol em Nova Aurora (PR) e, depois, distribuído na região de forma gratuita.
Imagem:
Alexandre Marchetti / Itaipu Binacional
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