Foz do Iguaçu e Londrina serão incluídas no projeto para combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti usando o Método Wolbachia. O método Wolbachia consiste em contaminar mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da Dengue, Zika e Chikungunya se desenvolvam.
Com a reprodução, todos os mosquitos que carregam a bactéria não transmitem o vírus. A bactéria não é transmitida para humanos ou outros mamíferos. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o Paraná pediu para participar do projeto em 2019, inicialmente com Foz do Iguaçu, considerando a fronteira, e voltou a solicitar em 2021, incluindo Londrina. Farão parte do método, além de Foz do Iguaçu e Londrina, as cidades de Uberlândia (Minas Gerais), Presidente Prudente (São Paulo), Natal (Rio Grande do Norte) e Joinville (Santa Catarina). O Método Wolbachia é aplicado por uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que combate as doenças transmitidas por mosquitos. Ela começou a trabalhar no norte da Austrália, em 2011, e agora opera em 12 países. No Brasil, o Wolbachia é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.
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SESA
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