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Pesquisadores da UFPR introduzem cultivo pioneiro de alfarroba, usada em dietas restritivas, no Br

Pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Agronomia da UFPR conseguiram introduzir o cultivo da alfarrobeira de forma pioneira no Brasil. O fruto, chamado de alfarroba, é matéria prima para a produção de alimentos para dietas restritivas e a pesquisa foi motivada pela demanda de fábricas paranaenses.

Ao saberem que empresas locais importam dezenas de toneladas de farinha de alfarroba anualmente, a professora Katia Christina Zuffellato Ribas e o orientando de doutorado, Leandro Porto Latoh, resolveram importar as sementes de alfarrobeira, com fins de pesquisa acadêmica, para a produção de mudas dessa espécie no Brasil. A tese de doutorado que Latoh está desenvolvendo viabilizou o processo, desde os trâmites legais até os experimentos práticos. As mudas estão sendo cultivadas em uma área ao ar livre do Laboratório de Macropropagação Vegetal (LMV) do Departamento de Botânica da UFPR, em Curitiba (PR). Já foram produzidas pouco mais de 1,6 mil mudas, a maior parte delas usadas em análises bioquímicas. Aproximadamente 400 mudas são cultivadas a cada três meses ao longo dos experimentos. A introdução da alfarrobeira no Brasil, em termos de pesquisa, levou em torno de dois anos, tempo mais longo que o usual, devido à pandemia de Covid-19, que ocasionou o bloqueio de fronteiras e demais agentes logísticos. Em 2019, os pesquisadores conseguiram as permissões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) para a importação das sementes, que vieram de Portugal, um dos maiores produtores de alfarroba. As sementes chegaram ao Brasil em 2020 e, após passarem por uma quarentena no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), foram liberadas para o início dos experimentos de germinação. O maior objetivo agora é a criação de um protocolo padrão para o desenvolvimento de materiais selecionados, para que futuros produtores possam usufruir dessa cultura, produzindo, a longo prazo, farinha de alfarroba nacional a um menor custo.


Imagem:

Leandro Latoh / Gepe / Acervo Pessoal


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