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Foto do escritorTNews

Procura por tranquilidade impulsiona valorização imobiliária em bairros menos populosos

Com a verticalização crescente de Curitiba (PR), são cada vez mais raras as regiões da capital onde é possível morar em “casa de bairro” ou condomínios horizontais, com áreas de lazer ao ar livre. Mas dentro da Regional Matriz, bem próximo do Centro da metrópole, alguns espaços urbanos com menor adensamento preservam características de cidades pequenas, como a segurança, trânsito livre, menos ruídos e ruas arborizadas.

Com população de menos de 5 mil habitantes, de acordo com o Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Bom Retiro é um exemplo de bairro que preserva o estilo de vida pacato e que permite maior convivência entre vizinhos. Entre 1980 e 2021, o bairro registrou redução populacional de quase 43%. Embora a variação populacional seja negativa, o número de terrenos vagos só diminui no Bom Retiro, reflexo da redução do número de moradores por unidade habitacional. Segundo o levantamento do IBGE, a densidade demográfica de Curitiba chegou a 480 habitantes por quilômetro quadrado, com média de ocupação permanente de 2,6 pessoas por domicílio, o que ratifica outra tendência, de aumento no número de pessoas morando sozinhas ou em núcleos familiares de duas pessoas. Como resultado, os bairros com menor adensamento populacional registram valorização imobiliária e novas oportunidades para famílias que buscam qualidade de vida. O crescimento da oferta e da demanda foi decisivo na escolha estratégica do Bom Retiro para a abertura da sétima loja física da JBA Imóveis na capital. De acordo com o sócio e diretor da rede, Ilso Gonçalves, a predominância de casas e terrenos mais amplos, além dos espaços verdes, estão entre os principais atrativos. Com o crescimento vertical de bairros da região Sul de Curitiba – com destaque para CIC, Portão e Novo Mundo – a tendência em Curitiba é o aumento considerável da oferta de apartamentos. Pesquisa recente da Ademi-PR mostra que somente os três bairros concentram 4.407 imóveis ou 14,7% de toda a oferta lançada na capital em 2023. Com a Nova Lei de Zoneamento e Uso do Solo da capital, de 2020, outras regiões da cidade devem crescer verticalmente, como o bairro Rebouças, onde deve se desenvolver o Vale do Pinhão, pólo de inovação projetado para a capital. Além da valorização imobiliária de bairros com menor adensamento, a redução da oferta de casas com terrenos amplos e condomínios horizontais na capital tem influenciado a migração para cidades da Região Metropolitana de Curitiba, que registrou o maior crescimento populacional dos últimos 12 anos no Paraná (10,4%), segundo o Censo 2022.


Imagem:

Vinicius Brasil / Unsplash


Fonte: Assessoria de Imprensa JBA Imóveis



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