O Paraná ampliou a participação na produção de proteínas no 2º trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano passado. Dos cinco itens avaliados pelo IBGE, na Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, em três o estado apresentou expansão.
O crescimento mais significativo foi em relação ao abate de frango (6,6%), seguido pelo abate de suínos (6,2%) e na produção de leite (6%). Já a carne bovina e a produção de ovos tiveram retração de -18% e -2%, respectivamente. O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, explica que a evolução dos números tem relação direta com a maior presença da China na compra de proteína animal do Paraná, especialmente por causa do surto de peste suína africana que atingiu o país. No 2º trimestre, foram abatidas 1,5 bilhão de cabeças de frangos no País, representando aumento de quase 8% em relação ao mesmo período de 2020. O Paraná lidera o abate de frangos, com 34% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (13%) e Santa Catarina (13%). Segundo a Agência Estadual de Notícias, Toledo é o carro-chefe do sucesso da produção de carne de frango no Paraná. Com relação à produção de leite, a expansão no trimestre consolidou o Estado como vice-líder de mercado. Minas Gerais tem 25% da captação nacional é a principal produtora, seguida por Paraná (14%). Já a produção de ovos de galinha alcançou a marca de 985 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2021, aumento de 1% e um resultado que representa a quarta maior produção da série histórica da pesquisa, iniciada em 1987. O destaque na produção de ovos no Paraná é Arapongas. Responsável por 27,5% da produção nacional no 2º trimestre de 2021, São Paulo continua como maior produtor de ovos, seguido pelo Espírito Santo, com 9%, Paraná (9%) e Minas Gerais (8,9%).
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William Moreland
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