O IBGE divulgou ontem a primeira estimativa da produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2021.
Está prevista uma safra de 253,2 milhões de toneladas, com alta de 0,5% em relação a 2020. A safra de 2020 foi 4,4% superior a de 2019. A área plantada continua em expansão, com um aumento este ano de 2,1 milhões de hectares, ou 3,3% a mais que no ano passado. Quanto à produção, houve altas de 7,1% para a soja, de 7,8% para o arroz, de 2,5% no milho de 1ª safra e de 2,5% para o algodão. No ano que vem, o aumento da produção está concentrado na soja e no milho 1ª safra. Mas a estimativa do IBGE também indica que a alimentação pode ficar mais cara para o consumidor. É que deve diminuir a produção do milho 2ª safra, do arroz, do algodão e do feijão. Essa primeira estimativa para a safra a ser colhida em 2021 pode ser retificada nos dois próximos levantamentos, em novembro e em dezembro. Entre os estados, o Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,9%, seguido pelo Paraná (16,0%), Rio Grande do Sul (10,5%), Goiás (10,3%), Mato Grosso do Sul (8,0%) e Minas Gerais (6,3%). Estes estados representam 80,0% do total nacional. A produção total de grãos apresentou variação anual negativa apenas no Sul (-4,7%), onde a agricultura gaúcha vem enfrentando uma estiagem ainda mais forte e prolongada que a do Paraná.
Imagem: Isak Engström
Fonte: IBGE
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