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Saúde confirma 106 casos de varíola dos macacos no Brasil, com dois diagnósticos no Paraná

O Brasil tem 106 casos confirmados de varíola dos macacos, segundo levantamento do Ministério da Saúde. A maioria dos casos - 75 - foi registrada em São Paulo. Em seguida, está o Rio de Janeiro, com 20 casos. No Paraná, a Secretaria estadual da Saúde confirmou ontem (6) o segundo caso de Monkeypox.

O paciente é um homem de 27 anos, residente em Curitiba, com viagem recente para a Europa. Já havia sido confirmado no domingo (3) outro caso de um homem de 31 anos, com histórico de viagem para São Paulo, também morador de Curitiba. Até o momento as confirmações são consideradas importadas, quando não há transmissão local. Há ainda, outros oito casos em investigação nos municípios de Curitiba (4), Cascavel (1), Londrina (1), Campina Grande do Sul (1) e Pinhais (1). Os pacientes têm histórico de viagem ou contato com caso confirmado. As amostras de todos os pacientes foram coletadas e encaminhadas para o Laboratório Central do Estado, responsável pela articulação com o Ministério da Saúde para envio ao laboratório de referência para casos desta doença, em São Paulo. A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) causa uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980. Trata-se de uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos. Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.


Imagem:

Dado Ruvic / Reuters


Fonte:




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