Parte da população brasileira deverá receber uma terceira dose da vacina contra a Covid-19, segundo a secretária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Melo. Falando no Senado, a secretária avaliou que a experiência dos Estados Unidos deverá ser acompanhada pelo Brasil.
Lá, o avanço da variante Delta e o relaxamento de medidas sanitárias fizeram o número de novos casos subir e por isso foi adotada a terceira dose para pessoas com sistema imunológico mais frágil, como transplantados, portadores do vírus HIV e de pacientes com câncer. Segundo ela, os países que já aplicam a terceira dose se basearam em estudos que indicam que a imunidade diminui com o tempo. Na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, onde um estudo da Fundação Oswaldo Cruz vacinou toda a população, os idosos vão receber ainda em agosto uma terceira dose. A pesquisa pretende conferir o impacto da imunização em massa na circulação do vírus e na formação de uma proteção coletiva contra a doença, que beneficia também quem não pode se vacinar. Com a aplicação da terceira dose em idosos, passará a fazer parte do estudo a observação dos efeitos da vacinação heteróloga, que é quando são aplicadas doses de vacinas de laboratórios diferentes. Por exemplo, quem recebeu a primeira e a segunda dose da Coronavac pode receber a terceira dose da Pfizer.
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Ivan Diaz
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