A Universidade Estadual de Londrina (UEL) conseguiu a liberação de R$ 1,2 milhão para a compra de impressoras 3D para pesquisas com os chamados materiais cimentícios impressos. Os equipamentos serão usados para a construção de "moradias impressas", uma solução capaz de imprimir casas populares de 38m2. O investimento é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), obtido do Fundo Paraná.
A expectativa é que os equipamentos estejam disponíveis para os pesquisadores no primeiro semestre de 2025. Além da impressora específica para construção de casas, os recursos também serão usados para a compra de uma impressora menor, voltada aos testes com novos materiais, bem como a aquisição de uma empilhadeira para dar agilidade no trabalho. Também estão inseridos no projeto a instalação, garantia e treinamento presencial concedido pela empresa fabricante, bem como a compra de insumos e materiais específicos. De acordo com a coordenadora do projeto, professora Berenice Martins Toralles, pesquisas com os materiais cimentícios impressos vêm sendo realizadas no Departamento de Construção Civil (CTU) da UEL desde 2018. Por meio de uma parceria com a Unicesumar, de Maringá, no Noroeste, o Departamento de Construção Civil da UEL já desenvolveu um protótipo de uma casa popular com sala de estar e dois quartos, agora com o objetivo de desenvolver uma residência em tamanho real.
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Reprodução / O Perobal-UEL
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