Os pesquisadores da Fiocruz apostam em uma primeira campanha de vacinação contra a covid-19 em fevereiro do ano que vem e para um público específico.
A partir daí, a produção nacional das doses poderá oferecer imunização para a população em geral, gradualmente. A informação foi dada pela vice-diretora de Qualidade da Fiocruz, Rosane Guimarães, em entrevista à TV Brasil, que é a tevê pública do governo federal. O Brasil foi um dos países escolhidos para participar dos testes da vacina de Oxford. Primeiro é preciso confirmar a capacidade de imunização das doses. Rosane Guimarães explicou que, em dezembro deste ano, o Brasil receberá 15 milhões de doses e, em janeiro, mais 15 milhões de doses de Oxford. Estes 30 milhões de doses o Brasil comprou “no risco”, para garantir a reserva. Se a vacina se comprovar eficaz, o Brasil receberá mais 70 milhões de doses. A Fiocruz será responsável pela transformação do princípio ativo em vacina, além de envasar, rotular e entregar o material para o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. As primeiras doses devem ser destinadas aos grupos de risco, como profissionais de saúde e pessoas idosas, mas isso ainda está em debate. Caso as previsões se confirmem, a expectativa é que o Brasil passe a produzir a vacina a partir do segundo semestre de 2021. A cientista disse que provavelmente não vai ser possível vacinar toda a população em 2021 e os cuidados terão que continuar.
Fonte: Fiocruz
Imagem: Dimitri Houttem
Comments