Entre os 15 navios atracados no Porto de Paranaguá ontem (3), uma embarcação virou atração para visitantes e também trabalhadores portuários. O navio-veleiro Cisne Branco, da Marinha do Brasil, é usado na representação diplomática do país e é uma réplica de embarcações clipper, veleiros velozes do fim do século 19.
A embarcação, também chamada de galera, foi construída em Amsterdã, na Holanda, e lançada ao mar pela primeira vez em agosto de 99. A entrega ao Brasil aconteceu em fevereiro de 2000, para as comemorações dos 500 anos do descobrimento. O veleiro participou da Regata Internacional e percorreu a rota do descobrimento, de Portugal ao Brasil. O navio foi incorporado à frota. O Cisne Branco está no Terminal de Contêineres, no berço 215, para visitação guiada. Só no último domingo, 3 mil pessoas conheceram a embarcação. Comparado aos navios que costumam atracar no porto, o Cisne Branco é pequeno – mede 76 metros de comprimento e não chega a ter 11 metros de largura. Porém, em número de tripulantes se destaca: atualmente são quase 70 pessoas escaladas na embarcação. Fixos, são cerca de 50 que se renovam a cada dois anos de serviço. Segundo a Marinha, para integrar a tripulação do Cisne Branco, o militar precisa passar por processo seletivo composto, inclusive por entrevista e teste de perfil. A embarcação está navegando há sete meses nesta viagem atual, que inclui a parada em porto paranaense. No último mês de fevereiro, o Cisne Branco saiu do Rio de Janeiro para partir para a Comissão Velas Latino-América, que comemorou o bicentenário da Independência do Brasil. Retornando pelo Sul do País, o Cisne já passou pelo Rio Grande do Sul e Santa Catarina. De Paranaguá, segue para Santos, para mais uma parada, antes de voltar para o Rio de Janeiro.
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Claudio Neves / Portos do Paraná
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